Ainda não é uma atualização com notícias minhas, mas olha que beleza! Repassado pra mim pelo meu pai com o texto:
Trata-se de um trecho imperdível do filme "Alô Amigos", produzido no ano de 1942, pelos estúdios Walt Disney. Foi a primeira apresentação do Zé Carioca. Tem a duração de 8 minutos, porém, como irão notar, VALE CADA SEGUNDO.
Beijos e abraços!
25.4.07
19.4.07
A propósito...
Refletindo sobre o tema abaixo, pareceu-me apropriado finalmente postar a
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Pelo menos o sábia do Brasil a gente sabe onde está...
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Pelo menos o sábia do Brasil a gente sabe onde está...
Filosofando
Minha idéia era postar as fotos do Spring Break em Porto Rico, contar como foi e dar notícias, mas isso pode esperar. Talvez seja pela covardia e falta de hombridade em Virginia, talvez por minhas percepções vivendo com um companheiro de quarto pessimista ao extremo e, pensando nisso agora, provavelmente por uma combinação destes e outros fatores. O fato é que opto por divagar.
PQP! O que um merda como esse assassino mostra da humanidade?! Cruamente, matou um sem-número de pessoas porque estava magoado?! Ah, faça-me o favor... AAAHHH! Peguei-me pensando no que passaria pela cabeça dos seus colegas quando o infame trancou a porta da sala e começou a matar um a um. Ninguém parece ter reagido. Nenhum instinto de sobrevivência? Nada?? Tenho a impressão que a incredulidade, o choque por uma situação tão esdrúxula, tão ilógica simplesmente congela uma pessoa.
Lembro-me de pesadelos recorrentes de anos atrás, quando uma situação assustadora se me apresentava e eu tentava gritar por socorro. O pânico tamanho que som nenhum saía. Felizmente eu acabava tomando controle da situação de formas que só um sonho permitiria: respirava debaixo d'água, subjugava um animal, derrotava um monstro. Mas aqueles alunos não tinham Deus ex machina que os salvasse; não há tampouco esta opção contra animais, incendiários de ônibus, ladrões que arrastam uma criança pela rua, caseiros que decepam um garoto comendo fruta.
Sem intervenção transcendental, só ação própria, direta e imediata fornece uma possibilidade aceitável de sobrevivência. Será que alguém em algum momento terá instinto forte o suficiente para dizer "Basta!", para tomar as rédeas e fazer o que tem que ser feito? Para pular em cima e acabar com a raça do desgraçado maluco que está prestes a [coloque aqui o evento de sua maior aversão...]? Ou Columbine se torna lugar-comum nos EUA, ônibus queimado no Brasil, tortura moral no Iraque, mutilação na África...
É, acho que conviver com um pessimista por muito tempo nem eu agüento.

PQP! O que um merda como esse assassino mostra da humanidade?! Cruamente, matou um sem-número de pessoas porque estava magoado?! Ah, faça-me o favor... AAAHHH! Peguei-me pensando no que passaria pela cabeça dos seus colegas quando o infame trancou a porta da sala e começou a matar um a um. Ninguém parece ter reagido. Nenhum instinto de sobrevivência? Nada?? Tenho a impressão que a incredulidade, o choque por uma situação tão esdrúxula, tão ilógica simplesmente congela uma pessoa.
Lembro-me de pesadelos recorrentes de anos atrás, quando uma situação assustadora se me apresentava e eu tentava gritar por socorro. O pânico tamanho que som nenhum saía. Felizmente eu acabava tomando controle da situação de formas que só um sonho permitiria: respirava debaixo d'água, subjugava um animal, derrotava um monstro. Mas aqueles alunos não tinham Deus ex machina que os salvasse; não há tampouco esta opção contra animais, incendiários de ônibus, ladrões que arrastam uma criança pela rua, caseiros que decepam um garoto comendo fruta.
Sem intervenção transcendental, só ação própria, direta e imediata fornece uma possibilidade aceitável de sobrevivência. Será que alguém em algum momento terá instinto forte o suficiente para dizer "Basta!", para tomar as rédeas e fazer o que tem que ser feito? Para pular em cima e acabar com a raça do desgraçado maluco que está prestes a [coloque aqui o evento de sua maior aversão...]? Ou Columbine se torna lugar-comum nos EUA, ônibus queimado no Brasil, tortura moral no Iraque, mutilação na África...
É, acho que conviver com um pessimista por muito tempo nem eu agüento.
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